Plano de Governo

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Saúde

• Ampliar investimentos para promover melhorias estruturais das Unidades Básicas de Saúde (UBS), utilizando tecnologias da informação e equipamentos diagnósticos e terapêuticos em tempo real, com o objetivo de proporcionar uma maior resolutividade e eficiência dos atendimentos;

• Garantir estruturas físicas e tecnológicas adequadas, com ambiência, conforto e fornecimento apropriado de insumos para o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS);

• Garantir a multidisciplinaridade dos atendimentos, possibilitando um olhar multiprofissional, inclusive com a inserção de fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros profissionais nas equipes principais da Estratégia Saúde da Família (ESF);

• Treinar e desenvolver as equipes de saúde para o alcance de altos índices de resolutividade dos atendimentos, planejando e propondo planos de formação profissional com ênfase nas especificidades da atenção primária e saúde da família e comunidade;

• Incentivar a produção de conhecimento científico e a divulgação de experiências inovadoras e exitosas no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS);

• Ampliar as formas de acesso (avançado, não presencial e horário estendido), incorporando ferramentas digitais para comunicação entre profissionais e entre profissionais e usuários;

• Qualificar os profissionais de APS em relação à comunicação e tecnologia do cuidado;

• Ampliar a atuação clínico-assistencial de todas as categorias profissionais das equipes de APS, com a utilização de protocolos multiprofissionais baseados em evidências científicas;

• Informatizar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), a rede assistencial e os complexos reguladores;

• Desenvolver estudos para a implantação do Registro de Saúde, com informações tanto do sistema público quanto do privado, de forma unívoca, permitindo às pessoas o deslocamento físico entre os pontos assistenciais, sem barreiras informacionais;

• Prevenir e enfrentar a dengue, a chikungunya e outras doenças endêmicas e epidêmicas, por meio de campanhas de vacinação, conscientização e responsabilização;

• Favorecer a participação das pessoas, o controle social e a avaliação dos serviços pela incorporação de novos canais de escuta, utilizando tecnologias de comunicação não presenciais, ouvidoria, entre outros;

• Garantir medicamentos de uso contínuo nas unidades de saúde.

• Investir em ferramentas de tecnologia da informação que possibilitem o prontuário eletrônico para acesso de dados unificados do paciente pelos profissionais da saúde, em prol da eficácia e celeridade nos atendimentos;

• Promover a aproximação com o usuário, via comunicação, utilizando ferramentas tecnológicas, para o recebimento de resultados de exames, integrando a rede laboratorial, agendamento de retorno em especialidades, atestados com validação por QR Code, entre outros serviços;

• Ampliar a rede conveniada;

• Promover a gestão financeira da rede para identificação de desperdícios de recursos, destinando-os às carências;

• Estudar a viabilidade de incentivar e ampliar atendimentos telepresenciais (teleconsultas) síncronos e telemonitoramento, por meio da adoção de indicadores de qualidade e de satisfação do usuário, assegurando a qualidade assistencial em nível igual ou superior ao atendimento presencial;

• Adotar protocolos de telemonitoramento de idosos, com aplicação de plataformas tecnológicas capazes, inclusive, de acionar serviços de emergência;

• Garantir o acolhimento e humanização no tratamento à gestante, à puérpera e ao bebê, com o intuito de reduzir, gradativamente, a mortalidade materno-infantil, a violência obstétrica e o número de cesáreas, difundindo o parto natural e a importância do aleitamento materno;

• Desenvolver e fortalecer programas de proteção ao idoso, prevenção e tratamento de doenças crônicas na velhice, garantir acesso às atividades físicas supervisionadas, atendimento fisioterapêutico, orientação nutricional e espaços de sociabilidade e convivência;

• Instituir programa para reduzir progressivamente a fila de espera por cirurgias e exames, utilizando horários ociosos da rede privada.

• Construir modelo de parceria público-privada para construção ou reformas estruturais das unidades e instituições de saúde, incluindo, no processo, a terceirização de atividades-meio, mantendo com a Administração Municipal os atendimentos de saúde (atividadefim) de qualidade;

• Adotar indicadores de qualidade contínuos e de mecanismos anticorrupção para avaliação da(s) parceria(s) público-privada(s), inclusive em consonância com a legislação estadual.

• Estabelecer indicadores que acompanhem o nível de hospitalização, ocupação de leitos por tipo de enfermidade, tipo de atendimento e resolutividade;

• Incentivar os profissionais de saúde que trabalham diretamente com os pacientes para ouvi-los em sugestões de novos indicadores e/ou aperfeiçoamento dos existentes;

• Qualificar a adstrição de pessoas às equipes de APS, utilizando quantitativo populacional e outros complementares aos critérios territoriais, epidemiológicos e de vulnerabilidade social, como o uso de lista de pacientes;

• Reforçar a transparência das informações sobre saúde, divulgando ações, serviços ofertados, horários disponíveis, lista de espera, dentre outros, por meio do uso de tecnologia da informação e/ou outras ferramentas;

• Promover o credenciamento de novos serviços (rede conveniada) e academias, para que recebam o encaminhamento de crianças e adolescentes, a partir da Unidade Básica de Saúde, com a identificação precoce ou constatada de obesidade;

• Instituir o programa “Gerações Saudáveis” (conscientização e incentivo), voltado ao público infantojuvenil, em articulação com o Programa Saúde na Escola.

• Fortalecer as redes CAPS (Centros de Atenção Psicossocial): CAPSi (infanto-juvenil), CAPS-ad (álcool e drogas), UAA (Unidade de Acolhimento Adulto), UAI (Unidade de Acolhimento Infantojuvenil) e PVC (Programa de Volta pra Casa);

• Estabelecer estratégias de atenção à crise, por meio do CAPS III e, sobretudo, na abordagem e acompanhamento clínico com a participação ativa do usuário;

• Fortalecer a Estratégia Saúde da Família (ESF) como parte indispensável do cuidado em saúde mental, especialmente por meio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) que, entre seus profissionais, destacam-se psicólogos, psiquiatras, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais;

• Garantir a educação continuada e permanente em saúde mental na APS, de modo a viabilizar as diversas modalidades de trabalho interdisciplinares que podem ser desenvolvidas em consultas, visitas domiciliares, grupos interdisciplinares terapêuticos, dentre outros.