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03 DE ABRIL DE 2019

Deputado João Vítor Xavier cobra do Governo Estadual uma solução para os vigilantes das Escolas do Estado

No último dia 19 de fevereiro o deputado estadual João Vítor Xavier cobrou no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais sobre a medida tomada pelo Governo mineiro de retirar os vigias das escolas estaduais do estado.

No último dia 19 de fevereiro o deputado estadual João Vítor Xavier cobrou no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais sobre a medida tomada pelo Governo mineiro de retirar os vigias das escolas estaduais do estado.

Segundo o Governador Romeu Zema tal medida fará com que o Estado economize por mês um total de 45 milhões de reais. Zema ainda usou como álibi para tomar esta decisão o valor da dívida de Estado que hoje beira os 12 Bilhões de reais segundo o portal da transparência do Estado. Se pensarmos ainda sobre o valor que o Estado arrecadou apenas em tributos no último ano cerca de 60 Bilhões de reais (segundo balanço liberado pela Secretaria Estadual de Fazenda) o salário dos 600 vigias que perderam seus empregos parece cada vez mais irrisório.

O Deputado João Vítor Xavier seguindo essa linha disse que: “Não são os empregos desses pais de família que colocará as contas do Estado em dia. Não são os 600 cargos de vigilante que vão fazer com que nosso Estado maltratado nas últimas décadas tenha sua conta em dia. Essa conta não é deles” finalizou.

O parlamentar ainda tocou em outro ponto muito importante a insensibilidade do Governo do Estado com os pais dos alunos em demitir os vigias que faziam a proteção dos alunos em Minas Gerais semanas após o atentado que vitimou 7 pessoas em uma escola em Suzano São Paulo. Dentre os mortos cinco eram alunos da Escola Raul Brasil.

“É assustadora a insensibilidade do governo do Estado. No momento em que os pais e mães estão mais fragilizados eu me incluo pois sou pai e tenho dois filhos. A primeira coisa que passou na minha cabeça quando assisti as imagens é que poderia ter sido meu filho. Poderia ter sido o filho de qualquer um de nós. Não há momento mais cruel para se tomar uma atitude como essa. É cruel fazer isso com nossos pais. É cruel fazer isso com nossos professores” concluiu o deputado.