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09 DE OUTUBRO DE 2020

Comerciantes do Hipercentro de BH pedem socorro em reunião na tarde dessa quinta feira

João Vítor Xavier (Cidadania) propõe requalificar e revitalizar o hiper centro comercial da cidade e conferir valor ao local

João Vítor Xavier (Cidadania) propõe requalificar e revitalizar o hiper centro comercial da cidade e conferir valor ao local

 

O candidato a prefeito de Belo Horizonte, João Vítor Xavier e seu vice, Leonardo Bortoletto, (DEM) reuniram-se nesta quinta-feira (8) com os membros da Associação dos Comerciantes do Hipercentro de BH. Durante o encontro eles expuseram a João a realidade que a classe enfrenta atualmente para dar sobrevida a suas empresas na região central da cidade. E entregaram em forma de documento suas principais reivindicações, um pedido de socorro, segundo eles.

 

A ideia do encontro foi apresentar os principais problemas que a classe encontra como falta de segurança pública, de iluminação, de políticas de incentivo ao comércio. Segundo os representantes, eles enfrentam dificuldades de sobreviver que passam pela mudança de trânsito, pela falta de estacionamento, pelo total abandono dos moradores em situação de rua e pelo favorecimento à criminalidade. Eles ainda reivindicaram uma gestão que favoreça o comércio e que permita permanecer na cidade. Segundo eles, os mais antigos já estão se mudando para Nova Lima. Eles lamentaram que o centro de Belo Horizonte está morrendo e ninguém dá a chance de recuperar.

 

João contou aos membros da associação que tem uma relação especial com o Centro da capital. “Passei parte de minha vida morando aqui na região e pretendo por meio da iniciativa privada, realizar as intervenções pontuais, sob coordenação da administração pública, para revitalizar e requalificar a região e o seu entorno. O centro precisa de investidores que deem infraestrutura e nova identidade ao local”, contou João. 

 

Esse modelo de intervenção, conhecido como operação urbana consorciada, pode ser aplicado em outras regiões da capital, conforme explicou João Vítor. “Não só no Centro, mas de bairros no entorno, como a Lagoinha, Bonfim, Floresta e Barro Preto”, pontuou. 

 

João comentou que durante outros encontros vem ouvindo as mesmas queixas que os comerciantes apresentaram.“Há um sentimento de abandono muito grande, também da forma que a prefeitura tratou a atividade econômica, não só agora no período da pandemia, mas nos últimos anos”, disse, afirmando que as críticas passam também por uma falta de perspectiva para a localidade. 

 

“Muitos comerciantes estão se mudando do centro e o que assistimos é uma fuga da riqueza de Belo Horizonte outras cidades, como Nova Lima”. Nesse cenário, a sujeira, os altos índices de violência e o alto IPTU foram alguns dos problemas levados pela associação, segundo João Vítor. “Se oferecermos as condições e uma política de incentivo à construção civil, aos empreendedores eles voltam. É a iniciativa privada que constrói, que gera riqueza e que permite a reocupação do local. Queremos que o centro se torne atrativo” explicou.


Foto: Rafael D’Souza